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4 dicas pra você começar ainda hoje seu processo de organização! - Me Ajuda Mônica | Mônica Vieira

4 dicas pra você começar ainda hoje seu processo de organização!

Odeia os presentes de decoração que ganhou de casamento? O que eles ainda estão fazendo na sua casa?

A grande descoberta da maior parte das pessoas quando terminamos o processo de organização é: depois que organizei ficou muito mais fácil limpar a casa, chega a ser prazeroso!

Se essa frase não faz sentido algum pra você, calma! Te explico direitinho. Uma casa com objetos em excesso é  mais demorada e difícil de limpar, apenas isso!

Legal, Mônica, mas como saber se tenho objetos em excesso?

Sem nem perceber repetimos padrões em falas e comportamentos também em relação aos objetos que nos cercam. O receio de ofender alguém por não aceitar um presente para nossas casas, a falta de atitude em retirar um quadro da parede que nos entristece há anos, o medo vender ou doar conjuntos de prata e faqueiros completos que não nos representam ou que nunca usamos são exemplos de como nossas crenças podem limitar nossa felicidade.

Os objetos tem o poder de despertar emoções boas ou ruins, pra que se apegar em algo que só te traz tristeza? O medo de desagradar alguém é maior que a vontade de se sentir leve e feliz? Veja como essas 4 dicas podem te tirar dessa zona de conforto e de proporcionar cada vez mais alegria no seu dia a dia!

Como desapegar de algo que custou tão caro?

1. Mônica, como desapegar de algo que custou tão caro?

O aspecto financeiro e a sensação de culpa quando percebemos que algo tão caro ficou deixado de lado, numa gaveta ou num armário é o que nos paralisa. Percebo que a questão do valor, do montante investido, fica sempre menor do que a culpa de ter comprado algo que agora temos que desapegar. Difícil, né?

Mas a saída é bacana e simples. Pensa comigo: aquele bolsa tão cara que você nunca usou e continua dentro do seu armário serve apenas para te lembrar todos os dias da sua culpa.

Se você deixar de lado o aspecto material do objeto e o preço, vai conseguir sentir apenas as suas emoções. Nesse processo, vai ser fácil perceber que a cada olhar para a bolsa você se sente mal. Um objeto assim se coloca diariamente entre você e sua alegria. Se o objeto, no caso a bolsa, pode ser vendida, faça isso! Se for algo que só pode ser doado, faça de maneira significativa: escolha alguém que adoraria receber e usar algo que para você representa apenas culpa e apego. Nada é mais valioso do que sua liberdade de escolher com o que conviver.

Ganhei de presente, e agora?

2. Ganhei de presente, e agora?

Ah os presentes! Eles são o carro chefe do processo de decisão em todas as casas. Vamos começar pela parte mais interessante. Sempre imaginamos que vamos ofender alguém (e não queremos, principalmente se for um ente querido) quando não expomos, usamos os presentes que não foram do nosso agrado. Agora, pensa comigo: a pessoa vai continuar te dando o mesmo presente na expectativa de que você amou o que ela deu. Afinal está ali, no meio da sala como um super troféu. Entendeu a dica? rs

Ficar com algo que não reflete a decoração de nossa casa, não combina com os móveis e muito menos com o nosso estilo de vida é mais ou menos deixar que outras pessoas decidam por nós como decorar nossa casa e como viver nossas vidas. Sem ser rude, mas é a pura verdade! Você mantém o objeto e reclama todo dia. Faz sentido? Acho que não, né?! O presente, quando recebido, cumpre sua função ali, naquele momento. Quem ofertou passou a emoção, o amor e a energia pra você. Desse momento em diante a decisão é sua sobre a destinação e o papel dele na sua vida. Isso me traz alegria? Se a resposta for NÃO, escolha o melhor destino para o presente recebido. Sem culpa.

Um dia posso precisar

3. A mais frequente e impactante: um dia posso precisar

De maneira muito direta vou te falar: esse dia nunca chega ou pela minha experiência de vida e como profissional as chances são mínimas da moda retornar e você conseguir usar as mesmas peças pelo menos 5 ou mais anos depois. A moda, como podemos observar, retorna revisitada. Na maioria das vezes apenas a referência do que usamos volta também, dicifilmene a peça original é útil depois de muitos anos. Posso falar de uma moda que foi muito forte na minha geração: meias de lurex e roupas pra ir à discoteca. Ainda acho essas meias por aí nas organizações, mas dificilmente vejo algumas delas compondo looks. A pessoa que fomos mudou e também nossos estilos. Já pensou sobre isso? O brilho das meias certamente estará presente em outras peças e de outra forma!

Livros também são um bom exemplo. “O melhor momento para lermos um livro é quando compramos” (Marie Kondo). Vejo muitas pessoas organizando livros e se dando conta que os assuntos nem sequer lhes dizem respeito atualmente. Se no momento da compra você fez planos e se viu lendo e vivendo tudo aquilo, com certeza a sua alegria se completou ali no momento da compra porque o livro não foi lido. Assim como a bolsa que usei como exemplo, o livro exposto e não lido só traz uma culpa desnecessária.

Descartando objetos que não mais te representa liberam o ambiente onde você vive e certamente suas escolhas irão refletir de forma genuína o seu estilo de vida.

O papel do “ e se...” na organização

4. O papel do “ e se...” na organização

Acho que essa apanha todos nós. Quem nunca parou diante de algo na cozinha  na caixa de ferramentas, caixa de costura, material de artesanato etc...

A tendência do “E Se..” é, em primeiro lugar, o medo  e preocupação com algo que imaginamos poder acontecer. O futuro e suas incertezas nos paralisam com mais frequência do que podemos imaginar.

Diante de um cenário improvável e negativo traçamos terríveis situações e bastante criativas onde aquele objeto específico vai se tornar indispensável. Observe que tipo de futuro você está imaginando pra você!

Já me deparei com vestidos de formatura, vestidos de noivas de casamentos que se desfizeram, alianças de noivados que também não aconteceram, utensílios de cozinha em locais que ninguém aprecia cozinhar, cremes que nunca foram usados e por isso venceram fechados. Sem qualquer julgamento, os exemplos aqui são para gerar identificação comigo e com você. Onde estamos nesse processo do “E Se..”

Viver no presente pode ser desafiador mas também te trará uma alegria incrível por ter deixado sair tudo aquilo que “ Um dia” poderia ser usado.

E aí, animou? Nada de se julgar, apenas refletir e agir caso seus objetos estejam te incomodando.

Mônica Vieira Especialista em Organização
Consultora Certificada KonMari™

Meu propósito é ajudar você a se reconectar com a sua verdade, deixando seu dia a dia mais leve.